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Terapia Adolescente

Terapia Adolescente: Conduzir uma terapia com crianças e pré-adolescentes que apresentam comportamentos rebeldes, explosivos e com variações de ânimo entre as sessões exige uma abordagem sensível, consistente e adaptável ao desenvolvimento emocional e cognitivo dela. Aqui estão orientações práticas que podem ajudar:


1. Entenda que o comportamento é comunicação

Comportamentos difíceis geralmente expressam o que a criança não sabe ou não consegue dizer em palavras. Ela pode estar:

  • Testando limites;
  • Expressando inseguranças;
  • Reagindo a traumas, rejeição ou conflitos familiares;
  • Buscando controle em um mundo onde sente que tem pouco.

Dica clínica: Antes de confrontar, compreenda. Pergunte-se: “O que ela está tentando me mostrar com esse comportamento?”


2. Crie uma aliança terapêutica forte

A relação terapêutica é tudo — especialmente com pré-adolescentes. Conquiste o vínculo antes de tentar mudanças.

Como fazer:

  • Seja genuíno(a), não tente ser “legal” à força;
  • Estabeleça rotinas claras e previsíveis;
  • Valide os sentimentos dela, mesmo os negativos;
  • Use humor com cuidado e respeito.

Evite confrontos diretos ou imposições ríspidas. Isso pode gerar resistência e retraimento.


3. Terapia Adolescente: Use linguagem lúdica e simbólica

Crianças nessa faixa etária ainda respondem bem ao lúdico. Use:

  • Jogos de tabuleiro adaptados para temas emocionais;
  • Cartas de sentimentos;
  • Desenhos, histórias ou dramatizações;
  • Diário emocional com emojis, se ela gostar de tecnologia.

Dica: Você pode usar o “termômetro das emoções” ou “mapa do humor” para acompanhar o ânimo entre sessões.


4. Estabeleça metas pequenas e concretas

Trabalhe com microconquistas. Exemplo:

  • “Vamos aprender a reconhecer quando a raiva começa?”
  • “Hoje, vamos praticar uma maneira diferente de responder quando algo te irrita.”

Isso gera autonomia e autopercepção, e reduz a sensação de fracasso.


5. Terapia Adolescente: Respeite as variações de humor

A oscilação emocional pode vir de várias fontes: mudanças hormonais, inseguranças, eventos em casa ou na escola.

Dica prática: No início de cada sessão, pergunte:

“De 0 a 10, como está seu humor hoje?”
Use essa régua como base para a condução daquele encontro.


6. Terapia Adolescente: Trabalhe com a família (ou responsável)

Se possível, inclua sessões ou orientações para os cuidadores, pois:

  • A rebeldia pode ser reforçada por padrões familiares;
  • Os cuidadores também precisam aprender a manejar conflitos com empatia e firmeza.

Oriente os pais sobre limites afetivos e evite culpabilizações.


7. (Se for o caso) Integre espiritualidade com sabedoria

Se a família e a menina tiverem base cristã, você pode:

  • Trabalhar textos bíblicos que falem de autocontrole e amor (Gálatas 5:22-23);
  • Incentivar a oração como prática de acalmar a mente;
  • Explorar o perdão e o valor pessoal com base em Cristo.

Sempre com sensibilidade, sem imposições.


Resumo prático:

DesafioAção terapêutica
RebeldiaFortalecer vínculo e validar emoções
ExplosõesEnsinar regulação emocional com técnicas práticas
Mudança de ânimoAcolher sem julgamento e ajustar a condução da sessão
Falta de adesãoUsar atividades lúdicas e metas pequenas
Terapia Adolescente

Título: Terapia Adolescente

Professor Ronaldo Franco (veja neste link a minha formação)
Agendamento: WhatsApp (47) 99106-2389

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